Toyota & Madalena: uma relação de amor/ódio
Quando acabei de tirar a carta em 2008 estava desejosa de guiar mas, como o carro (ou aliás os 3 carros) da condução tinha/m direcção assistida e se assemelhava/m mais com o Opel da mãe, comecei a praticar a condução no popó da mãe.
Até que um dia, e depois de ouvir as minhas irmãs a dizerem que devia guiar o toyota lá tentei guiá-lo.
Ainda me lembro da primeira vez que o guiei (depois da carta, claro. porque já tinha dado umas voltas antes no banzão), era estranhíssimo, era duro, sem direcção assistida, sem a 5ª mudança e o pior: não tinha espelho à direita!!! Mas lá saí do parque da nossa casa com a Joana e a Maca e fomos em direcção a belém. Estava tão nervosa de guiar o Toyota que nem reparei que estava sem cinto! AAAAHHH, lá parei ao pé da paragem de Belém (correspondencia com autocarros e barcoooos) e coloquei o cinto. E depois subi pela calçada da ajuda onde se encontrava o ponto pretendido.
A seguir fui dar uma voltinha pela Ajuda, continuei a subir a Calçada da Ajuda que, por sinal, é um mimo, cheio de carros em segunda fila, pessoas loucas a quererem ser atropeladas à força toda, autocarros e eléctricos (e claro, linhas de eléctrico que fazem o carro desviar-se), e tudo isto numa subida a pique!!! Todos os ingredientes que contribuem para o pânico do recém encartado!
Eu até gostava do toyota, os "piscas" eram fáceis de se pôr e manter, ao contrário do opel, as mudanças eram cacas de se pôr, e tinha muito mais força que o Opel.
Mas, o Toyota parecia desejoso de me espicaçar primeiro, decidiu rebentar um dos seus pneus (ainda bem que não foi em andamento!!), depois decidia bloquear constantemente o volante, uma outra vez, em Sintra, decidiu afogar o motor e levou anos a "desafogar" (ainda por cima desta vez fui alvo de humilhação, estava rodeada de gente! lol), outra vez decidiu ficar sem bateria (confesso que aqui foi culpa minha, estava habituada ao opel que desliga automaticamente as luzes), outra vez decidiu que não queria pôr as mudanças a funcionarem. A derradeira foi o sobreaquecimento que, pela primeira vez, não foi comigo! ufa, redimiu-se!
E assim, decidiu-se que já era tempo de dizer adeus ao nosso estimado toyota. Apesar de ter vivido tempos stressantes com o Toyota e de dizer mal dele, gostei mesmo daquele carro! E o melhor era que ele era mais veloz e feroz (adoro as palavras) que brutos mercedes, audis, volkswagen, bmw, etc, e toda a gente gostava dele!
Deste modo termina a história da relação amor/ódio entre Madalena e Toyota Starlet.
2 comentários:
hey idiota, enganei-me já está correcto. lembro-me perfeitamente da primeira vez que o vi. a mãe foi-me buscar ao colégio e lá vi o toyota!
A calçada da ajuda é de facto fatidica...
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